domingo, 13 de maio de 2012

CAMPESTRE: PREFEITO CONCEDE ENTREVISTA AO DIÁRIO DE NATAL E FALA A VERDADE SOBRE OPOSIÇÃO

Veja na íntegra a matéria da edição de sábado, 12 de maio de 2012 do jornal DIÁRIO DE NATAL
O prefeito de São José do Campestre, José Borges (PMDB), minimizou as denúncias feitas pelos vereadores de oposição contra ele. O prefeito foi acusado de passar mais de 100 cheques sem fundo, não repassar os valores descontados dos empréstimos consignados feitos pelos servidores, fraudar licitação, fazer pagamentos indevidos e ainda falsificar documento da Câmara. O peemedebista negou as irregularidades.

Segundo o prefeito, os vereadores Maria de Fátima Bernardes (PMN), Jailson José da Silva (DEM) e José André de Mendonça (PMN), que formalizaram denúncia contra ele no Ministério Público Estadual e no Tribunal de Contas do Estado são aliados do ex-prefeito Laércio José de Oliveira. Borges disse que a Comissão Especial de Inquérito criada pelos parlamentares é ilegal.

Em relação aos cheques sem fundo, o prefeito disse que não existiram mais de 100, como a oposição conta, e afirmou que teve cheques devolvidos por causa da situação financeira em que encontrou as contas do município. "Encontrei a cidade inadimplente nos âmbitos federal, estadual e municipal. Deixaram mais de R$ 30 milhões em dívidas. Negociei e parcelei os débitos. No entanto, quando achei que estava tudo resolvido, apareceram R$ 507 mil em precatórios do Tribunal de Justiça do RN. Com isso, recursos foram bloqueados e alguns cheques devolvidos, mas quitamos todos", afirmou.

Sobre o repasse do dinheiro equivalente aos empréstimos consignados, o gestor afirmou que não existe atraso. "Não devemos nada aos bancos, não existe nenhum atraso. Quem quiser pode pedir ao banco a certidão que comprove algum débito. Não vai conseguir, pois está tudo quitado. O que não pagamos foram empréstimos de funcionários comissionados da gestão passada, que foram demitidos. Os débitos são deles com o banco e não com a prefeitura. Nosso compromisso é com os funcionários efetivos", enfatizou.

Sobre a falsificação de uma lei para criar o Diário Oficial do Município, o gestor disse que os vereadores de oposição estão questionando por falta de conhecimento. "Essa lei foi aprovada pela Câmara ainda na gestão passada e o que eu fiz foi colocá-la em vigor". Em relação à suposta fraude na licitação do transporte escolar, Borges negou qualquer irregularidade. Em relação à sonegação de documentos à CEI, o prefeito disse que não enviou porque a CEI é irregular, por não ter ata de criação. 
 
Fonte: Diário de Natal

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